Juros do rotativo recuam em janeiro, mas ainda são os maiores do ano
Os juros do rotativo do cartão de crédito recuaram 26,8 pontos percentuais em janeiro, para 415,3% ao ano, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (8) pelo Banco Central (BC). Essa foi a primeira queda da taxa desde abril de 2023, mas ainda representa o maior nível do ano.
A queda dos juros do rotativo pode ser explicada por uma série de fatores, como a redução da taxa Selic, a taxa básica de juros da economia, e a desaceleração da inflação. A Selic caiu de 13,25% ao ano em dezembro para 13% ao ano em janeiro, enquanto a inflação medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) subiu 0,57% em janeiro, ante 0,73% em dezembro.
O que significa isso para os consumidores?
A queda dos juros do rotativo é uma boa notícia para os consumidores que estão inadimplentes com seus cartões de crédito. No entanto, a taxa ainda é muito alta e pode dificultar o pagamento das dívidas.
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O que fazer se você está com dívidas no rotativo?
Se você está com dívidas no rotativo, é importante tomar medidas para sair dessa situação. Aqui estão algumas dicas:
- Negociar com o banco: Tente negociar com o banco uma redução da taxa de juros do rotativo.
- Transferir a dívida para um outro cartão: Você pode transferir a dívida para um outro cartão com uma taxa de juros mais baixa.
- Fazer um empréstimo: Você pode fazer um empréstimo com uma taxa de juros mais baixa para pagar a dívida do rotativo.
- Pagar a dívida à vista: Se você tiver condições, pague a dívida à vista para evitar os juros.
É importante lembrar que o rotativo é uma forma de crédito muito cara e deve ser evitado ao máximo. Se você precisa usar o cartão de crédito, procure parcelar as suas compras para evitar pagar juros altos.
Outras taxas de juros
As taxas de juros dos demais tipos de crédito também recuaram em janeiro. A taxa média do crédito pessoal caiu de 37,22% ao ano para 36,71% ao ano, enquanto a taxa do cheque especial caiu de 8,31% ao mês para 8,21% ao mês.
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Teto da dívida
A queda dos juros em janeiro coincide com o primeiro mês em que o governo federal está sujeito ao novo teto da dívida pública. O novo teto, aprovado pelo Congresso Nacional em dezembro, limita o crescimento dos gastos públicos à inflação do ano anterior.
Especialistas acreditam que o novo teto da dívida pode ajudar a reduzir a inflação e os juros no longo prazo. No entanto, ainda é cedo para avaliar o impacto da medida na economia.
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Autor: Karina Icoma
Publicado para: Pegatroco
Em 08/03/2024