Fase de Testes do Drex Atinge Marca de 500 Operações em 50 Dias

No dia 13 de setembro, o Banco Central (Bacen) anunciou um marco significativo na fase de testes do Drex, também conhecido como Real Digital.

As instituições cadastradas para participar dessa fase piloto alcançaram a impressionante marca de 500 operações simuladas em apenas 50 dias. Essa etapa tem como objetivo aprimorar a utilização da moeda digital regulada pelo Bacen antes de sua abertura ao público, prevista para 2024.

As operações realizadas abrangem diversos tipos de transações, tanto no atacado quanto no varejo. Isso inclui a criação de carteiras digitais, emissão e destruição de Drex, bem como transferências simuladas entre bancos e entre clientes.

Operações de Teste no Drex

As operações disponibilizadas para teste na rede do Drex abrangem a criação de carteiras tanto para participantes que operam com o Real Digital de atacado quanto para clientes finais que o utilizam no varejo.

Além disso, os participantes já iniciaram operações de transferência, que podem ocorrer diretamente entre participantes, entre um participante e seus clientes, entre clientes de um mesmo participante e até mesmo entre clientes de diferentes participantes.

É importante ressaltar que todas essas transações são apenas simuladas e têm como objetivo testar a infraestrutura básica do Drex. No entanto, ainda não foram implementadas soluções de proteção à privacidade, o que será abordado nas próximas fases de testes.

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Evolução do Teste do Drex

O Banco Central planeja conduzir a primeira fase de testes até meados de 2024. Na fase seguinte, serão desenvolvidas outras funcionalidades antes da abertura ao público.

Desde julho, o Bacen vem incorporando instituições participantes, e até o momento, 11 redes de operações já estão em funcionamento na rede do Drex, de um total de 16 grupos selecionados.

Tokens de Títulos do Tesouro

Em uma abordagem adicional para testar as operações, o Banco Central emitiu, em 12 de setembro, os primeiros títulos públicos federais na forma de tokens para serem utilizados nos testes do Drex. Esses tokens representam dois tipos de papéis fictícios: LTNs (Letra do Tesouro Nacional) e LFTs (Letra Financeira do Tesouro).

É importante destacar que esses títulos estão disponíveis apenas para fins de teste e não possuem valores monetários reais.

Avanço do Teste do Real Digital

Os testes do Real Digital estão progredindo de forma significativa. Desde o final de julho, os 16 consórcios selecionados para participar da fase piloto do Drex começaram a ser incorporados à plataforma, e 11 deles já estão conectados.

Na simulação de emissão de títulos do Tesouro, cada participante habilitado recebeu uma cota da versão de teste dos títulos públicos e pode realizar simulações de compra e venda desses títulos entre si e com clientes fictícios.

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Futuro do Drex

A previsão é que a primeira fase de testes do Real Digital continue até meados de 2024, com o desenvolvimento de outras funcionalidades na fase seguinte. Essas etapas permitirão ao Banco Central avaliar o desempenho da plataforma antes de disponibilizá-la ao público.

Em uma live recente sobre o tema, Fábio Araujo, coordenador do projeto Drex no Banco Central, reconheceu que o cronograma estava atrasado, mas ainda mantém a meta de conceder acesso à população à Moeda Digital do Banco Central na virada de 2024 para 2025.

A expectativa é que o Drex tenha um impacto significativo no cotidiano dos brasileiros, democratizando o acesso a serviços financeiros, como crédito, investimento e seguros, da mesma forma que o Pix democratizou os serviços de pagamento.

O alto engajamento dos participantes nessa fase de testes é um sinal do potencial que enxergam na plataforma para o desenvolvimento de soluções inovadoras no cenário financeiro brasileiro. À medida que os testes avançam, a infraestrutura do Drex será refinada, tornando-o mais preparado para atender às necessidades do público quando for lançado oficialmente.

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Autor: Karina Icoma

Publicado para: Pegatroco

Em 14/09/2023

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