Fraudes no consignado CLT: como identificar e se proteger

As fraudes no consignado para trabalhadores CLT não surgiram do nada. Elas se aproveitaram de um processo historicamente frágil: conferência manual, RH sobrecarregado, pouca validação de dados e comunicação limitada entre empresa e instituição financeira.
Esse cenário abriu espaço para um tipo de golpe silencioso, que só era percebido quando o desconto chegava no holerite.
Com o avanço das regras e, principalmente, com o uso mais amplo do eSocial, o ambiente começa a mudar — mas o trabalhador ainda precisa se blindar. Entender como os golpes operam e como confirmar a legitimidade de qualquer contrato virou parte essencial da proteção financeira.
Os golpes mais comuns no consignado CLT
Dentre os golpes mais presentes no universo do consignado CLT, alguns se repetem com tanta frequência que praticamente já seguem um “roteiro” conhecido pelos fraudadores:
- Contrato incluído sem autorização na folha
Durante muitos anos, esse foi o golpe mais fácil de aplicar.
Antes do eSocial, bastava que alguém manipulasse informações internas da empresa — ou usasse dados vazados do trabalhador — para inserir um consignado sem autorização.
O problema só aparecia quando o funcionário recebia o holerite e notava um desconto totalmente estranho.
Era um golpe silencioso, previsível e difícil de rastrear.
- Portabilidade falsa ou portabilidade “com troco”
Aqui, o fraudador se passa por uma instituição séria e promete reduzir parcelas através da portabilidade.
Na prática, o que acontece é: o trabalhador recebe um valor acreditando ser parte do processo e repassa ao golpista.
É um esquema clássico de engenharia social, onde o estelionatário ganha pela confiança conquistada com conversa, urgência e “taxas inexistentes”.
- Taxas antecipadas para liberação do crédito
Outro golpe comum é exigir que o trabalhador pague uma taxa de “liberação”, “cadastro” ou “adiantamento da análise”.
Nenhuma instituição financeira autorizada cobra taxa antes de aprovar consignado — isso nunca fez parte do processo.
Se existe cobrança antecipada, é golpe.
- Contatos falsos se passando por banco ou RH
Alguns golpes começam antes mesmo da contratação, por meio de ligações ou mensagens se passando por alguém do setor financeiro da empresa ou da instituição que vai conceder o crédito.
Esses contatos solicitam documentos, selfies, comprovantes ou autorizações falsas, e a vítima entrega todas as informações acreditando ser um procedimento normal.
- Falso aumento de margem ou “desbloqueio de score”
No consignado CLT, a margem é simples: 30% para empréstimo + 5% para cartão (quando a empresa permite cartão consignado).
Não existe nenhum serviço que “aumente” margem. Tudo que for oferecido nesse sentido é tentativa de coletar dados e aplicar outro golpe mais adiante.
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Como confirmar se o contrato é legítimo
A melhor forma de se proteger ainda é a validação direta das informações.
O trabalhador não precisa dominar termos técnicos; precisa apenas saber onde confirmar cada etapa antes de assinar qualquer contrato.
1. Confirme com o RH da empresa
Qualquer contrato de consignado privado precisa passar pelo departamento responsável.
Se o RH não reconhece a solicitação, o contrato é suspeito.
2. Verifique a instituição financeira no Banco Central
Toda financeira autorizada aparece no sistema oficial do Banco Central.
A consulta é simples e evita cair em bancos falsos ou empresas que não estão autorizadas a operar CLT.
3. Analise o documento do contrato
Contrato legítimo contém:
- CET
- valor liberado
- quantidade de parcelas
- margem utilizada
- CNPJ da instituição
- assinatura formal
4. Desconfie de urgência ou pressão
Fraudadores aceleram a conversa para não dar tempo de você confirmar nada.
Quanto menor o tempo para decisão, maior a chance de golpe.
Como o eSocial veio mudar isso
O eSocial mudou a lógica de segurança do consignado CLT.
Antes dele, uma grande parte dos golpes dependia da fragilidade interna das empresas. Cada RH trabalhava de um jeito, alguns sem conferência rígida, outros sem auditoria contínua. A brecha técnica facilitava a inclusão de contratos sem que ninguém percebesse até o final do mês.
Com a adoção plena do eSocial, esse cenário começou a mudar — e de forma estrutural:
- Cruzamento automático de informações
O eSocial confere salário, CPF, vínculo empregatício, matrícula e margem antes da validação do contrato.
Se algo não bater, o contrato nem chega à empresa.
- Fim da inclusão manual desprotegida
Aquele golpe clássico — incluir um consignado “escondido” na folha — perde força, porque agora os dados precisam fechar com o sistema oficial.
Sem autorização real, não existe espaço para registro.
- Redução de inconsistências internas
RHs deixam de depender exclusivamente de processos próprios.
O sistema centraliza tudo e reduz falhas humanas, que sempre foram porta de entrada para fraude.
- Mais rastreabilidade
Toda tentativa irregular deixa rastro, o que facilita investigação e desencoraja fraudadores profissionais.
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O que fazer se for vítima (CLT)
Mesmo com mais segurança, nenhum sistema é infalível.
Se o trabalhador perceber algo estranho, o caminho é direto:
- Notifique imediatamente o RH ou setor financeiro da empresa.
- Solicite ao banco a contestação do contrato.
- Registre Boletim de Ocorrência.
- Acesse Procon ou Defensoria Pública para orientação.
- Guarde prints, valores, comprovantes e conversas.
- Não aceite negociar com o golpista nem devolver valores.
- Peça abertura de sindicância interna quando houver desconto indevido.
Conclusão prática:
A tendência é clara — as fraudes estruturais do consignado CLT devem diminuir, porque o eSocial fecha a maior brecha do processo.
O risco continua existindo, mas agora migra para golpes baseados em conversa, links falsos e persuasão digital.
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Quando falamos de consignado CLT, segurança não é detalhe: é pré-requisito.
A Pegatroco trabalha apenas com instituições homologadas, segue o fluxo correto com o eSocial, valida margem, vínculo e autorização real antes de qualquer liberação.
É crédito direto, sem atalhos, sem cobranças antecipadas e sem práticas suspeitas — exatamente como sempre deveria ter sido.
Conteúdo informativo. Condições sujeitas a análise e aprovação da instituição financeira. A Pegatroco atua como correspondente bancário autorizado, não é instituição financeira. Consulte sempre os termos do contrato antes de contratar crédito.
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Publicado para: Pegatroco
em: 14/11/2025
Perguntas Frequentes
Abaixo vamos sanar as principais dúvidas.



